As Terapias Alternativas e o Sistema Único de Saúde
Os Governos, através do SUS e de suas Autarquias Previdenciárias, passaram a promover “ações de promoção e prevenção em saúde”, integrando práticas de Terapias alternativas como Meditação, Arteterapia e Reiki, reconhecendo oficialmente a importância da medicina não convencional através da integração destas a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).
Tal movimento, visa fortalecer ações e/ou projetos de promoção e prevenção de saúde na busca da saúde e do equilíbrio do ser humano, sendo oferecidos por iniciativa local e para tal fim recebem financiamento do Ministério da saúde através da rubrica “Piso de Atenção Básica (PAB) de cada município fomentando o desenvolvimento de programas para formação de trabalhadores nessas áreas, e ainda, atraindo investimentos para a sobrevivência do projeto..
Na categoria “práticas alternativas”, algumas terapias tradicionais não medicamentosas, já fazem parte da terapia tradicional para doenças, como é o caso das práticas corporais em medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular, ioga, oficina de massagem, auriculoterapia, massoterapia e tratamento termal, da fisioterapia, da terapia ocupacional, da fonoaudiologia e da psicoterapia.
Nesse contexto, de acordo com a OMS, terapia alternativa significa que ela é utilizada em substituição às práticas da medicina convencional, já a terapia complementar é utilizada em associação com a medicina convencional e não para substituí-la.
Nossa sociedade tem a cultura de que se sentiu qualquer coisa procura o médico e ele passa um remédio. Entretanto, esse procedimento ataca o efeito, e não a origem desse problema. Com isso, o reconhecimento da existência de outras terapias pela ciência, as quais comprovadamente diminuem sofrimento e melhoram as condições de saúde, privilegia a atendimento básico de saúde, e, principalmente, abre uma porta para o tratamento deva ser também na causa do distúrbio.
Contudo, ainda existem resistências para o cadastramento de profissionais para promoção das referidas práticas. No tocante o assunto, acompanho o entendimento do Mestre em Reiki Luis Felipe Chagas Ramos, ( #LuisFelipeRamosReiki - Reiki (PICS) no SUS - implantação) de que nesse primeiro momento essa resistência esteja correta, pois em que pese o profissional esteja devidamente qualificado para a prática terapeuta, há nuances no atendimento presencial em postos de saúde e hospitais, que só o profissional que vive aquela realidade detém em razão do seu contato diário com quem busca socorro na unidade.
O importante é que primeiro passo para a integração das práticas ao SUS foi dado, cabe aos profissionais se capacitarem cada vez mais, eis que a demanda desse novo nicho de mercado é grande, entretanto, acredito que com o tempo “a pedra será lapidada” e as coisas entrarão no fluxo.